Quando eu me sento à janela 
P’los vidros que a neve embaça 
Vejo a doce imagem dela 
Quando passa… passa … passa…
Lançou-me a mágoa seu véu:
Menos um ser neste mundo 
E mais um anjo no céu.
Quando eu me sento à janela, 
P’los vidros que a neve embaça 
Julgo ver a imagem dela 
Que já não passa… não passa…
Quando ela passa - Fernando Pessoa
viernes, 7 de diciembre de 2012
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